A prefeitável Patrícia Leal (PPS), do município de Altos, cidade localizada a 42Km ao Norte de Teresina, esteve ontem(31/01) na capital do Estado, buscando apoio de autoridades no sentido de cobrar do Governador Wilson Martins ações governamentais para atendimento na área de segurança, com apoio à Polícia Militar. A medida foi tomada depois da retirada de uma das viaturas que servia à 3ª Cia da Polícia Militar na cidade. Várias lideranças pediram a intervenção.
Segundo a prefeitável, uma cidade atípica como Altos, com um fluxo populacional tão flutuante, composto por pessoas de todos os lugares, e por onde passam pessoas das mais diversas cidades, necessita de uma atenção especial, insistente e dinâmica por parte do Poder Público. “Pelo fato de Altos ficar próximo da capital, e por ter uma soma de mais de 38 mil habitantes, precisamos zelar, especialmente, pela segurança pública”, afirmou ela.
O município é corredor obrigatório para quem tem itinerário para as cidades do Norte piauiense. Dessa forma, necessita de um projeto consistente, principalmente, na área da segurança pública para moradores e visitantes. Por isso, a polícia deve estar aparelhada com armamento, viaturas e mais policiais para atendimento à população. Além disso, será importante a criação de uma Delegacia Territorial, com especialidades de atendimento à mulher, à criança e ao adolescente, ao idoso e, enfim, às minorias. "Vamos pedir ao governador uma atenção especial para a instalação de uma delegacia especializada, mais viaturas e mais policiais, para o município, que é um dos principais corredores turísticos para o Norte do Piauí", explicou Patrícia.
A professora Jane Martins, que pediu intervenção da prefeitável, disse que Altos está crescendo numa grande proporção, tanto no comércio, quanto populacional. “Hoje nossa cidade precisa de mais policiais militares e consequentemente, de mais viaturas. Nossa população precisa de segurança. Então, para que a Polícia possa atender a zona urbana e a rural, precisamos de no mínimo 16 Policiais e pelo menos, mais uma viatura”, disse a professora.
Por Kiko Fontenelle