O detento Edson Pereira da Silva Júnior, o "Júnior Bombado", morreu na madrugada de ontem no Hospital de Urgência de Teresina - HUT- no bairro Redenção, na zona Sul de Teresina, após ser submetido a uma cirurgia em função de várias perfurações sofridas na Penitenciária Major César Oliveira, no município de Altos, onde estava recolhido.
Segundo agentes que trabalham naquela unidade prisional, "Júnior Bombado" se encontrava em companhia de outro detento em uma área aberta quando foram atacados por vários presos. O amigo "Bombado" correu, sofrendo apenas escoriações, mas ele não teve a mesma sorte e foi cercado pelos algozes e atingido com várias perfurações de "chuncho" (pedaços de ferro ponte-agudos).
Ferido e sangrando bastante, ele foi socorrido pelos agentes penitenciários de plantão e levado para o Hospital de Urgência de Teresina - HUT, onde recebeu os primeiros cuidados médicos e momentos depois foi operado, mas, por volta das 4 horas, morreu.
O corpo foi removido para o Instituto de Medicina Legal - IML, onde foi examinado e depois entregue aos familiares para fazer o sepultamento.
Ao falar sobre o caso, o agente Wellington Rodrigues da Silva, vice-presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários e Servidores Administrativos das Secretarias de Justiça e Segurança - Sinpoljuspi, disse que o ataque foi uma represália dos detentos contra a decisão da Secretaria de Justiça de criar um pavilhão fechado no local, afirmando que "Junior Bombado" era preso provisório e estava recolhido na Casa de Custódia e que na sexta-feira última, havia sido transferido para Major César Oliveira, que é do sistema semi-aberto e para presos em final de cumprimento de pena, e não na fase inicial.
"O ataque foi realizado já com o intuito de demonstrar insatisfação dos presos com a criação desse novo pavilhão. Eles já preveem que vai gerar um certo tumulto. Nós tememos que essa forma de manifestação se alastre por outros presídios do Estado. Vale ressaltar que só não houve duas mortes por causa da intervenção dos agentes penitenciários e dos PM's de plantão, apesar do efetivo reduzido, conseguimos evitar mais uma morte", disse o sindicalista.
Para Wellington Rodrigues, o "Júnior Bombado" não foi o primeiro e nem será o último, pois este ano vários outros já foram mortos no sistema, alertando que algo precisa ser feito com urgência para resolver a situação.
Segundo agentes que trabalham naquela unidade prisional, "Júnior Bombado" se encontrava em companhia de outro detento em uma área aberta quando foram atacados por vários presos. O amigo "Bombado" correu, sofrendo apenas escoriações, mas ele não teve a mesma sorte e foi cercado pelos algozes e atingido com várias perfurações de "chuncho" (pedaços de ferro ponte-agudos).
Ferido e sangrando bastante, ele foi socorrido pelos agentes penitenciários de plantão e levado para o Hospital de Urgência de Teresina - HUT, onde recebeu os primeiros cuidados médicos e momentos depois foi operado, mas, por volta das 4 horas, morreu.
O corpo foi removido para o Instituto de Medicina Legal - IML, onde foi examinado e depois entregue aos familiares para fazer o sepultamento.
Ao falar sobre o caso, o agente Wellington Rodrigues da Silva, vice-presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários e Servidores Administrativos das Secretarias de Justiça e Segurança - Sinpoljuspi, disse que o ataque foi uma represália dos detentos contra a decisão da Secretaria de Justiça de criar um pavilhão fechado no local, afirmando que "Junior Bombado" era preso provisório e estava recolhido na Casa de Custódia e que na sexta-feira última, havia sido transferido para Major César Oliveira, que é do sistema semi-aberto e para presos em final de cumprimento de pena, e não na fase inicial.
"O ataque foi realizado já com o intuito de demonstrar insatisfação dos presos com a criação desse novo pavilhão. Eles já preveem que vai gerar um certo tumulto. Nós tememos que essa forma de manifestação se alastre por outros presídios do Estado. Vale ressaltar que só não houve duas mortes por causa da intervenção dos agentes penitenciários e dos PM's de plantão, apesar do efetivo reduzido, conseguimos evitar mais uma morte", disse o sindicalista.
Para Wellington Rodrigues, o "Júnior Bombado" não foi o primeiro e nem será o último, pois este ano vários outros já foram mortos no sistema, alertando que algo precisa ser feito com urgência para resolver a situação.
Fonte: Diário do Povo