Na manhã do ultimo sábado (07) aconteceu o II ato em defesa da meia passagem para o estudante e da tarifa diferenciada para o trabalhador altoense, ato este realizado pela União Estudantil Altoense.
Um fato durante a manifestação estudantil repercutiu bastante e tem sido comentado pelos estudantes e por populares que presenciaram a chegada de uma ambulância do SAMU (Sistema de Atendimento Móvel de Urgência) no cruzamento da BR-343 com a Avenida João de Paiva, local onde os estudantes concentraram o manifesto e interditando por mais de meia hora a BR já mencionada.
Na tarde do mesmo sábado, uma ouvinte ligou para a o Jornal da Rádio Verdes Campos Sat II Edição e acusou os estudantes de impediram a passagem da ambulância do SAMU, onde uma paciente, grávida, que estava sendo transportada para o Instituto de Saúde José Gil Barbosa, tinha dado à luz o seu filho dentro da ambulância por conta do bloqueio que os estudantes teriam feito. Fato este, que de acordo com a União estudantil Altoense, não condiz com a verdade e muito menos com a realidade dos fatos.
De acordo com populares e alguns integrantes do movimento estudantil, a ambulância seguia pela contra mão, já que a BR-343 no sentido Teresina/Altos e Altos/Teresina se encontrava interditada pelos manifestantes, mas que os integrantes da comissão do Movimento #MeiaJá, ao avistarem a ambulância, logo preocuparam-se em anunciar no microfone do carro de som que se aproximava uma ambulância e que todos se afastassem para que a mesma pudesse trafegar livremente pelo o local.
O fato é que a ambulância em momento algum foi privada pelos manifestantes de passar pelo local, haja vista que este fato foi motivo de uma ampla discussão dias antes em uma reunião do movimento estudantil, onde foi discutido os tipos de veículos que teriam prioridade para passar por um possível bloqueio dos estudantes. Desta feita, foi acordado que todo e qualquer transporte que estivesse fazendo ou prestando qualquer tipo de socorro a alguém teria total prioridade.
Também é fato que o motorista do SAMU estava bastante exaltado, dirigindo, inclusive, palavrões aos estudantes. Isto lamentavelmente instigou a população a interpretar que os estudantes teriam tentado impedir a passagem da ambulância, o que em momento algum aconteceu por parte dos manifestantes.
Por José Rodrigues