Neste sábado (03) será lançado em Altos o filme amador Nem a pau, Juvenal! A fuga. A estreia acontecerá na Casa de Show Céu na Terra em Altos com a realização de duas sessões: a primeira às 17:00h e a segunda a partir das 19:00h.

No último sábado (26/11) foi realizada uma solenidade de pré-estreia na Casa de Shows Hunscarair, que contou com depoimento de Cacá Ventura, lido pela Radialista Isandra Rangel, e os comentários emocionados de Basílio Mendes.

Elenco, familiares e pessoas que ajudaram na produção artística do filme participaram da premiere.

Na continuação da saga Juvenal percebe-se um amadurecimento na produção audiovisual de Basílio Mendes.

Confira o depoimento

Senhoras e senhores

É com um imenso senso de gratidão que dou partida a estreia e continuação de um sonho chamando “Nem a pau, Juvenal!”. Eu não poderia continuar esse discurso sem o elemento de máxima importância que são vocês. Agradecer a cada um é pouco e prefiro dizer que esta dramaturgia não seria possível sem a presença de vocês. Sonhar todo homem sonha, mas torná-lo realidade só é possível com uma mão amiga; aqui neste filme digo que adquiri grandes e fortes mãos amigas. Toda reunião e encontros que tínhamos era mais do que um enlace que se fortalecia, era uma descoberta do melhor que havia dentro de cada um aqui presente. Mitos e preconceitos foram apagados entre os membros do filme dando lugar a unidade de respeito e camaradagem. Estranho falar sobre amizade já que atualidade da humanidade esta fluida, rápido e instantâneo, mas o vicio moderno não nos atingiu e vimos o que havia de melhor entre nós para produzir um filme que nossa cidade de Altos e o mundo vai se orgulhar.

A história é feita por acontecimentos que são guardados em documentos e repassados de geração em geração. Em nosso filme não é diferente, fizemos um retrato de uma época no Piauí com suas maravilhas e dilemas. Vivemos numa fase de transição onde tudo é instável, onde o antigo ainda reside e o futuro avança cada vez mais, não podemos saber como será o futuro, mas podemos guardar o passado. Fazer arte é ser visionário, não é o fazer artístico do hoje, mas do amanhã também. Os Altoenses daqui a cem anos poderão ver como vivíamos e seremos imortalizados por um acervo audiovisual que será conservado, fazendo historia dentro de uma comedia, que relatou direta e indiretamente a realidade de uma época do qual futuramente será uma fonte de pesquisa aos nossos descendentes. Nós somos historia com nossa união e é por isso que sou imensamente grato a todos vocês.

Não somos amadores porque cada passo que demos foi em busca de mais conhecimento. Hoje a mídia televisiva já não é mais segredo para a gente, virou apenas uma ferramenta de trabalho. Somos amadores no sentido de amar – “amadores de filmes e historias”, amadores de nosso povo e de nossa terra. Fizemos um novo retrato de um nordeste antes defasado pelos magnatas da TV. O Brasil começou e vai terminar pelo nordeste. Ele sempre foi forte e qualquer orgulho sempre tem que começar de pequenos focos que reunidos formam um emaranhado de poder, chega de acharmos que o melhor está fora, o melhor está aqui, reunidos ouvindo este discurso. Não aceitamos mais o perfil de nordeste sofredor, da seca, da fome e dos flagelados. Neste filme falamos o oposto: alegria, diversão e até a luta por poder. Nada melhor para representar este novo e velho mundo do nordeste que se ergue na nação.

O que mais eu posso dizer?

Obrigado família JUVENAL.

Cacá Ventura.